Matinhos é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população estimada em 2010 é de 29.426 habitantes. Possui 36 balneários, iniciando no balneário Jardim Monções, onde faz divisa com o município de Pontal do Paraná e a Cidade de Paranaguá, e vai até o famoso Balneário de Caiobá, onde faz a divisa com Guaratuba. Matinhos é uma das cidades que fazem parte da Região Metropolitana deParanaguá (RMP)
Município de Matinhos | |||||
Matinhos | |||||
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Aniversário | 12 de junho de 1967 | ||||
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Fundação | 30 de julho de 1938 | ||||
Gentílico | matinhense | ||||
Prefeito(a) | Eduardo Antônio Dalmora (PDT) (2009–2012) | ||||
Localização | |||||
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Unidade federativa | |||||
Mesorregião | Metropolitana de CuritibaIBGE/2008 [1] | ||||
Microrregião | Paranaguá IBGE/2008 [1] | ||||
Municípios limítrofes | Guaratuba, Paranaguá e Pontal do Paraná. | ||||
Distância até acapital | 111 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 117,064 km² [2] | ||||
População | 29 426 hab. Censo IBGE/2010[3] | ||||
Densidade | 251,37 hab./km² | ||||
Altitude | 3 m | ||||
Clima | Subtropical Cfa | ||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,793 médio PNUD/2000 [4] | ||||
PIB | R$ 335 277,449 mil IBGE/2008[5] | ||||
PIB per capita | R$ 13 988,55 IBGE/2008[5] |
Índice[esconder] |
[editar]Etimologia
Matinhos é palavra formada pelo termo “mato” acrescida do sufixo nominativo masculino plural “inhos”. O termo “mato” é substantivo masculino de “mata”, e origina-se do latim tardio “matta”, terreno onde medram plantas agrestes.
Origem Histórica: Matinhos, que ganhou este nome pela abundância de vegetação rasteira (restinga), típica da planície litorânea paranaense, sofreu influência sociocultural dos povoadores de Paranaguá e, posteriormente, dos de Guaratuba, por se tratar de ponto intermediário entre os dois municípios.
[editar]História
Entre Caiobá e Pontal do Sul, a praia arenosa é interrompida, por algumas dezenas de metros, por um costão rochoso de altura insignificante. Nesse local, quem viajava de Paranaguá a Guaratuba pela orla marinha era obrigado a deixar a praia e atravessar um trecho de restinga de pouco mais de 100 metros, para então retornar à praia até chegar a Caiobá. Esse trecho arenoso de mata baixa(mata de restinga, rica em epífitas) era conhecido como Matinho(sem o “s”). Em suas imediações, ao norte, desaguava um pequeno rio, que recebia topônimo homônimo. Era o Rio Matinho, já referido em 1820 por Saint Hilaire, atualmente retificado e canalizado.
A designação de Matinho, usual naqueles tempos, encontra-se nos mapas antigos. Mais modernamente o nome foi alterado para Matinhos.
Os primeiros vestígios da presença do homem na região foram encontrados no Sambaqui de Matinhos. Trata-se de remanescentes culturais de um povo que viveu no litoral do Paraná aproximadamente entre 3.000 e 5.000 anos passados, muito antes da presença do índio carijó.
Com a ocupação do território pelos portugueses, houve a miscigenação das culturas indígena e européia, que deu origem ao caboclo. Muito pouco se sabe a respeito da história da região de Matinhos e de seus primeiros povoadores, cujos descendentes aí viviam no início do estabelecimento dos balneários de Caiobá e Matinhos.
Isolados do resto do estado, os caboclos conservavam certos traços culturais herdados do indígena e do elemento lusitano. As enormes dificuldades de sobrevivência tornaram seu modo de vida extremamente simples, sem maiores preocupações artísticas com os utensílios do dia a dia, além daqueles de sua utilização prática.
Com o crescimento dos balneários, muita tradições caboclas desapareceram, como o estilo das casas, os aspectos da cozinha, o engenho de mandioca, etc. A tradição da pesca adaptou-se as novas exigências da comunidade. A canoa à remo e à vela foi substituída pela de motor 2 tempos.
Entre as décadas de 1920 e 1930 houve uma invasão de veranistas, em sua maioria descendentes e imigrantes europeus que se estabeleceram na capital e em Paranaguá. Estes veranistas construíram suas casas e assim ajudaram a desenvolverem a região[6].
Matinhos ficou sob a administração de Guaratuba até 31 de Julho de 1938, quando o município homônimo foi extinto e anexado ao de Paranaguá. Ao ser restabelecido em11 de Outubro de 1947, o Município de Guaratuba perdeu a região de Matinhos, que ficou no território parnanguara. No dia 12 de Junho de 1967 foi promulgada a lei de emancipação do Município de Matinhos, que foi formalmente instalado em 19 de Dezembro de 1968.
A paisagem do Município de Matinhos é diversificada, compreendendo parte do maciço montanhoso da Serra da Prata e amplas áreas da planície costeira da Praia de Leste. Cada conjunto apresenta características próprias do ponto de vista geográfico, geológico e dos recursos naturais renováveis e não renováveis.
[editar]Balneários
São 36 os Balneários de Matinhos.
São eles:
Jardim Monções, Arco Íris, Céu Azul, Corais, Jussara, Iracema, Lages, Caravela, Costa Azul, Guaciara, Albatroz, Porto Fino, Currais, Jamail Mar, Perequê, Ipacaraí, Betaras, Solimar, Marajó, Gaivotas, Jardim Inajá, Ferroviários, Saint Etiene, Flórida, Praia Grande, Riviera I, II e III, Flamingo,Caiobá, Tabuleiro, Sertãozinho, Palmeiras, Vila Municipal , Bom Retiro, Rio da Onça, (Zona Rural) e Cambará(Zona Rural)
Referências
- ↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
- ↑ IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
- ↑ Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
- ↑ Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
- ↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
- ↑ A transformação de Matinhos Gazeta do Povo - acessado em 8 de janeiro de 2011