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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ministério Público denuncia Derosso por mau uso do dinheiro público

Presidente da Câmara de Curitiba teria beneficiado esposa em licitação.
MP quer que Derosso saia do cargo; bens serão confiscados.

Bibiana DionísioDo G1 PR, com informações da RPC TV
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Derosso (Foto: Reprodução RPC TV)Derosso teria elaborado editais de licitação com
interesses particulares, segundo o MP
(Foto: Reprodução RPC TV)
O Ministério Público (MP) apresentou, nesta quinta-feira (17), denúncia contra o presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), por mau uso do dinheiro público. De acordo com a Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público houve improbidade administrativa no legislativo municipal.

O MP pede o afastamento de Derosso da presidência da Casa e o confisco dos bens dele, da esposa, a jornalista Cláudia Queiroz, e de mais quatro pessoas que integravam a Comissão de Licitação da Câmara quando os contratos de publicidade entre a Câmara e a empresa de Queiroz, Oficina da Notícia, foram firmados. Cinco promotores assinam a denúncia.


O advogado de Derosso, Antônio Augusto Figueiredo Basto, em entrevista ao G1, afirmou que não tem conhecimento da denúncia e que vai se informar sobre o conteúdo nesta sexta-feira (18). De qualquer forma, Bastos afirmou que não houve improbidade administrativa e nenhuma irregularidade nos contratos. O advogado ressaltou que o MP fazer a denúncia, não significa que o juiz vá reconhecê-la.

De acordo com MP, Derosso sabia que estava comentendo irregularidades quando contratou a empresa Oficina da Notícia. O MP destacou ainda o fato de Queiroz ser funcionária da Câmara quando a emrpesa participou da concorrência pública.
Além disso, segundo os promotores, os editais de licitação foram elaborados para satisfazer interesses particulares. “Foram estipulados critérios estritamente subjetivos para avaliação e julgamento das propostas técnicas”, diz parte da denúncia.
Os integrantes da Comissão de Licitação também foram denunciados porque, de acordo com o MP, mesmo sabendo da irregularidades, autorizaram a participação da empresa de Queiroz.
O MP solicitou que Derosso deixe o cargo de presidente da Câmara para impedir possíveis intimidações de testemunhas. Os bens que serão confiscados, juntos, somam quase R$ 6 milhões. O valor é próximo ao recebido pela empresa de Queiroz com os contratos de licitação, R$ 5,2 milhões. A medida, segundo o MP, visa garantir a devolução do dinheiro aos cofres público, caso as pessoas envolvidas sejam condenadas.
No caso de Derosso, se condenado, ele fica impedido de se eleger para qualquer cargo político por até oito anos.
Fonte - G1

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