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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Rede de Escândalos - Acompanhe – e relembre – os grandes escândalos de corrupção do país, com seus principais personagens e desdobramentos.



2005

Escândalo do Mensalão Junho

Escândalo

Em junho de 2005, os brasileiros descobriram que o PT havia montado um gigantesco esquema de compra de votos de deputados na Câmara Federal, para aprovar projetos do governo. O escândalo ficaria eternizado no vocabulário político brasileiro como mensalão. Cada deputado custava cerca de 30 000 reais ao mês. A fatura era paga com dinheiro público, desviado por um esquema criado por Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e pelo publicitário e lobista Marcos Valério, sob o comando do então ministro da Casa Civil, José Dirceu. Tudo foi descoberto pouco depois de VEJA ter publicado o conteúdo de uma fita em que Maurício Marinho, então chefe de departamento nos Correios, aparece recebendo propina de empresários em nome do presidente do PTB, Roberto Jefferson. Para não cair sozinho, Jefferson revelou em entrevista a um jornal a existência de um esquema de pagamento
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Escandalômetro
gravidade alta
Este 'termômetro' mede a gravidade do escândalo (de 1 a 5), com base no destaque editorial que recebeu de VEJA. Quanto maior o número de chamadas de capa e reportagens ao longo do tempo, maior a ‘temperatura’ do caso. O grau máximo se refere a casos como o do mensalão, com 21 capas. O mínimo, a casos como o dossiê da pasta rosa, sem nenhuma capa, mas três reportagens.
Frases
  • Não recebi nenhum telefonema do Lula, ele não me mandou nem ao menos um recado. Ninguém do governo me procurou. Eles têm muita confiança no meu silêncio. Dá vontade de começar a contar um pouco do que seiJosé Dirceu, ao saber do resultado de sua cassação pela TV
  • Vocês vão se ferrar. Avisa ao barbudo que tenho bala contra eleMarcos Valério, acuado pelas denúncias, em referência ao ex-presidente Lula
  • Rápido, sai daí rápido, Zé!Roberto Jefferson, na CPI dos Correios, aconselhando José Dirceu a deixar o cargo
  • Quero dizer a vocês, com toda a franqueza, eu me sinto traído. Traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento. Estou indignado pelas revelações que aparecem a cada dia, e que chocam o país. O PT foi criado justamente para fortalecer a ética na políticaLula, em pronunciamento aos brasileiros no 91º dia após a eclosão do escândalo
Personagens
2005

Corrupção nos Correios Maio

Escândalo

Em maio de 2005 VEJA revelou com exclusividade um vídeo em que o empresário Maurício Marinho, então diretor dos Correios, é flagrado embolsando 3.000 reais de propina para direcionar o resultado de uma licitação na estatal. Ao pegar o dinheiro, Marinho jactou-se de agir em nome do PTB. Sem nenhum pudor, ele contava que o deputado Roberto Jefferson, então presidente da legenda, havia recebido o controle sobre vários cargos na administração federal, em estatais e em autarquias em troca do apoio que o PTB dava ao governo Lula. Os ocupantes desses cargos eram obrigados a fazer desvios mensais de dinheiro e repassar a verba Jefferson. "Ele me dá cobertura. Eu não faço nada sem consultar", afirmou Marinho, na fita, sobre o homem que o colocou nos Correios, Roberto Jefferson. O vídeo de 114 minutos é uma espécie de aula magna da corrupção, com cenas e diálogos esclarecedores sobre o assalto ao estado. É o marco zero de uma sucessão vertiginosa de denúncias que paralisaram o país.
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Vídeos e áudios
Frases
  • "É impossível que uma CPI minimamente bem-feita não pegue o Delúbio [Soares, ex-tesoureiro do PT] e o Silvinho [Silvio Pereira, secretário-geral do partido]"José Dirceu, em conversa com um aliado explicando o temor de o governo em relação a abertura da CPI dos Correios
  • "O PTB é que me dá cobertura. Ele (refere-se a Roberto Jefferson) me dá cobertura, fala comigo, não manda recado. (...) Eu não faço nada sem consultar. Tem vez que ele (Jefferson) vem do Rio de Janeiro só para acertar um negócio. Ele é doidão!"Maurício Marinho, explicando sob ordens de quem arrecadava propinas dentro dos Correios.
Escandalômetro
gravidade alta
Este 'termômetro' mede a gravidade do escândalo (de 1 a 5), com base no destaque editorial que recebeu de VEJA. Quanto maior o número de chamadas de capa e reportagens ao longo do tempo, maior a ‘temperatura’ do caso. O grau máximo se refere a casos como o do mensalão, com 21 capas. O mínimo, a casos como o dossiê da pasta rosa, sem nenhuma capa, mas três reportagens.
Acervo digital

EDIÇÃO 2045 - 30/1/2008Autópsia da corrupção
Relatório da Polícia Federal diz que fisiologismo político e desvio de dinheiro infestam órgãos públicos e empresas estatais
Outras edições
1992

Caso CollorMaio

Escândalo

Em maio de 1992, o Brasil descobriu a existência de um esquema corrupto operado no governo - com a anuência do então presidente Fernando Collor de Mello - pelo economista Paulo César Farias, o PC, ex-tesoureiro da campanha de Collor à Presidência. PC recebia propina de empresários interessados em negociar com o governo, ficava com 30% do dinheiro arrecadado e repassava o restante ao presidente. Firmas fantasmas foram criadas para emitir notas fiscais frias. Estima-se que o esquema tenha movimentado, por baixo, 350 milhões de dólares. O caso foi descoberto a partir de uma reportagem de capa de VEJA que trazia, numa entrevista exclusiva, as denúncias de Pedro Collor contra o próprio irmão presidente.
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Acervo digital

EDIÇÃO 1255 - 30 de Setembro de 1992CAIU! Depois de ver o mandato que recebeu de 35 milhões de eleitores se arrastar sob o peso de uma crise que durou quatro meses, Fernando Collor é afastado da Presidência em uma votação histórica da Câmara.
Outras edições
Escandalômetro
gravidade alta
Este 'termômetro' mede a gravidade do escândalo (de 1 a 5), com base no destaque editorial que recebeu de VEJA. Quanto maior o número de chamadas de capa e reportagens ao longo do tempo, maior a ‘temperatura’ do caso. O grau máximo se refere a casos como o do mensalão, com 21 capas. O mínimo, a casos como o dossiê da pasta rosa, sem nenhuma capa, mas três reportagens
Frases
  • "Minha gente! Não me deixem só! Eu preciso de vocês."Collor, em um pronunciamento feito durante o processo de impeachment, em 1992.
  • "Paulo é muito talentoso para fazer o mal. Ao Paulo você pode imputar qualquer coisa, autoria material, intelectual ou a execução de qualquer coisa nefasta".Pedro Collor, em uma fita de vídeo gravada em maio de 1992, com denúncias contra seu irmão, o presidente.
  • "Vou desmascarar esses caluniadores. Imprensa de m...Vão engolir pela boca e por outros lugares o que disseram de mim".Fernando Collor, no discurso mais chulo e ofensivo da história dos presidentes, num jantar com aliados em Brasília.
  • "Crise? Não estou vendo nenhuma crise. Nenhum vice pode conquistar o respeito da nação se parecer que conspirou para chegar à Presidência. Não estou desejando a vaga, mas se algo acontecer com o presidente, pego meu diploma e assumo. Os democratas que subam a rampa comigo".Itamar Franco, vice de Collor, três meses antes de chegar ao poder graças ao impeachment do presidente.

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Fonte - Rede de Escândalos - VEJA

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