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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Paraná vê oportunidades em poliduto Paraguaio

Se confirmada, obra custará US$ 1 bilhão e cortará o Estado desde Foz do Iguaçu até o Porto de Paranaguá

O governo do Paraguai estuda a possibilidade de construir um poliduto entre as cidades de Assunção e o Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná.
A obra, orçada em US$ 1 bilhão, deverá se estender por 800 quilômetros e terá a função de transportar etanol e diesel.
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O poliduto será bancado pelo governo paraguaio e executado pela construtora Camargo Corrêa, que é brasileira. O governo do Paraná acompanha de perto a definição do traçado do poliduto. A obra pode dar origem a uma linha direta entre o litoral e a capital paraguaia, passando por Foz do Iguaçu, ou por cidades-polo como Maringá e Londrina. A estrutura será utilizada para a exportação de etanol paraguaio e importação de diesel e gasolina – e deve atender, além do Paraguai, o norte da Argentina e o Mato Grosso do Sul. 

Atualmente, o Paraguai importa combustível pela hidrovia argentina do estuário do Prata – ou pela BR-277. Para o governo paraguaio, a obra é importante porque reduz o risco de desabastecimento devido a obstruções rodoviárias ou hidroviárias. Já para o governo paranaense, o principal benefício será fiscal – o escoamento de produtos pelo poliduto deve gerar uma nova fonte de arrecadação de impostos. “O Porto de Paranaguá é a saída para o mar dos paraguaios e a economia do Paraguai está em expansão. Num cenário como esse, o Porto de Paranaguá é estratégico para o Paraguai e, para nós, representa mais movimentação de mercadorias e receita”, explica Airton Maron, superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá de Antonina (Appa).

A geração de receita por meio de exportações e importações paraguaias também virão de uma nova área 32 mil metros quadrados disponibilizada no porto para a operação de carga de contêineres. A medida faz parte de um processo de incentivo iniciado pela Appa no ano passado para viabilizar a retomada das operações portuárias pelo Paraguai no Porto de Paranaguá. Com isso, os produtores paraguaios voltaram a exportar soja pelo terminal paranaense depois de oito anos de ausência – só no ano passado, exportaram mais de 100 mil toneladas. Com a nova área disponibilizada, espera-se elevar essa carga para um milhão de toneladas.
Fonte - Amanhã

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