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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Poliduto de Maringá a Paranaguá entra em processo de licenciamento ambiental

Os empresários que formam a Central Paranaense de Logística (CPL), empresa responsável pela construção de um poliduto entre Maringá e Paranaguá, pediram esta semana a Licença Prévia Ambiental, junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), para a construção do empreendimento. A tubulação, de aproximadamente 500 km de comprimento, transportará líquidos, em especial álcool, e passará por 22 municípios. A expectativa é de que esteja em funcionamento entre 2014 e 2015, e custará cerca de R$ 1 bilhão, financiado pela iniciativa privada.

Audiências públicas serão realizadas pelo IAP nos municípios que abrigarão a tubulação. O trajeto, a princípio, inclui cidades como Maringá, Apucarana, Ponta Grossa, Araucária e Paranaguá, entre outras. "Infelizmente é um processo burocrático, mas acreditamos que até o ano que vem a situação esteja solucionada, pois já temos o aval de todos os prefeitos", fala o presidente da Alcopar, José Adriano Silva Dias.
O Estudo de Impacto Ambiental prevê que os tubos de aço serão enterrados no solo. "Cada município irá analisar o trajeto, para verificar se alguma área de proteção ambiental não será prejudicada. Por conta dessa discussão o percurso do duto ainda poderá ser alterado", explica Dias.
O início das obras está previsto para o próximo ano, mas já existe parte da estrutura erguida. "Temos hoje terminais em Paranaguá, uma base distribuidora em Araucária e a central em Sarandi, que atualmente embarca álcool para trens e caminhões, mas futuramente irá também atender o poliduto", explica o presidente da Alcopar.
O projeto do poliduto prevê três fases. A primeira será a construção da linha Paranaguá a Sarandi, onde está a Central Paranaense de Alcoól (CPA). Na fase posterior a linha será estendida até Nova Andradina (sudeste do Mato Grosso do Sul), sendo finalizada em Dourados (MS).
Benefícios
A CPL é formada por empresários do setor alcooleiro. A expectativa é de que o poliduto, que terá capacidade para transportar até 4 bilhões de litros por ano, diminua os custos com transporte, que atualmente é feito por caminhões ou trens. As usinas da região norte e noroeste serão as mais beneficiadas. "Temos hoje 30 usinas no Paraná, sendo 19 só na região noroeste", conta.
Dias também espera que a situação também se reflita no preço do álcool. "Com redução de custos, as empresas poderão ofertar produtos com preços mais competitivos", ressalta. As reforça a facilidade de venda do álcool, que chegará com mais facilidade à Curitiba, Santa Catarina e até ao exterior.
Apesar do alcoól ser o principal produto a ser transportado, o duto também atenderá qualquer outro tipo de líquido, reforça o presidente da Alcopar. Ele também ressalta os ganhos ambientais. "Serão 133 mil caminhões tanques a menos rodando nas nossas estradas todos os anos. Deixaremos de emitir 62 mil toneladas de CO2 anualmente", afirma Dias.

Fonte - Odiario.com

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