As mesas campeãs do Comer e Beber Curitiba 2011/2012

As mesas campeãs

Além de ganhar o prêmio de chef do ano, Júnior Durski celebra a conquista de seus dois restaurantes: o Durski, tricampeão na categoria variados, e o Madero, destaque na especialidade carne. A casa indicada pelos jurados para se comer o melhor costelão de Curitiba é o Nyck Costela no Rolete. Esses e outros destaques estão entre os 267 destinos dedicados à boa mesa escolhidos para esta edição.

As mesas campeãs

Júnior Durski - Le Liban - Madero Prime Steakhouse -  Nyck Costela no Rolete - Manu - Île de France - 

Trattoria Boulevard - Kan Cozinha Japonesa - 

Lagundri Contemporâneo - Bar do Victor - 

Mercearia Bresser - Durski - Cantina do Délio

CHEF DO ANO

Mestre-cuca e empresário: dez restaurantes e 308 funcionários

Júnior Durski(Durski)

Júnior Durski teve de aprender a cozinhar quando se mudou de Prudentópolis, no interior do estado, para Rondônia e passou a cuidar da madeireira da família. Sem muitas opções de restaurantes onde comer, passou a desenvolver receitas e aprimorar técnicas. De volta à Curitiba, resolveu colocar suas habilidades em prática e, em 1999, abriu o Durski, inicialmente dedicado à culinária ucraniana e polonesa, países de seus ascendentes. Em 2005, inaugurou o Madero, primeira loja especializada em carnes e hambúrgueres de uma rede que hoje conta com nove unidades, sendo uma delas em Goiânia e outra em Balneário Camboriú (SC). Seis anos depois, Durski já não é apenas um chef de cozinha. Além de ser o responsável pelo cardápio de todos os seus estabelecimentos, gerencia 308 funcionários e acompanha todos os serviços de perto. “O melhor que eu posso fazer pelos clientes é jantar todos os dias em uma das minhas casas. Só assim consigo avaliar a qualidade dos pratos e do atendimento”, acredita o chef e restaurateur.

Leia a resenha do restaurante Durski

O MELHOR ÁRABE

Porção de charutinho de uva: uma das delícias preparadas pela libanesa Aida Oumairi

Le Liban

Quem entra no restaurante logo vê, à esquerda, um pequeno empório recheado de produtos árabes e, ao fundo, uma vitrine com pratos prontos. Essa era a ideia inicial do estabelecimento comandado pelos irmãos Fadia e Ali Oumairi. A pedido dos clientes, no entanto, começaram a vender refeições e tiveram de ampliar o espaço. A responsável pelas receitas campeãs é a mãe dos proprietários, a libanesa Aida. Cozinheira de mão cheia, ela faz delícias tradicionais, caso do combinado de cafta, arroz com lentilha e cebola frita, homus e salada (R$ 19,50). A porção de charutinho de uva (R$ 12,00 com dez unidades) pode vir acompanhada de coalhada seca ou babaganuche (R$ 10,50 cada porção). Todo sábado entra em cena o arroz com pedaços de cordeiro e amêndoas (R$ 22,00). Entre os sanduíches, o menu traz pão folha recheado com frango, especiarias e amêndoas (R$ 12,00) e faláfel no pão sírio (R$ 17,00). O quibe de carne com nozes faz sucesso na seção de salgados (R$ 4,90 a unidade). Como sobremesa, vale pedir um dos delicados doces folhados, caso da baklava, com recheio de nozes, que sai a R$ 4,50. Para beber, há suco de damasco e de tâmara (R$ 4,90 cada um). O café com cardamomo encerra a refeição (R$ 8,00 o bule).

Rua Augusto Stresser, 1570, Juvevê, 3026-5554 (55 lugares). 10h/21h45 (fecha dom.). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. www.leliban.com.br. Aberto em 2007. $

A MELHOR CARNE

T-Bone: nota 7 em maciez e 10 em sabor (R$ 56,00)

Madero Prime Steakhouse

Localizado ao lado do requintado restaurante Durski, este outro empreendimento de Júnior Durski, eleito chef do ano pelo júri de VEJA CURITIBA, tem decoração rústica que mistura madeira, tijolinhos aparentes e pedras. O cardápio, dedicado à carne uruguaia, traz uma tabela que dá dicas do melhor ponto, maciez e sabor de cada corte. O t-bone, por exemplo, ganha nota 7 em maciez e 10 em sabor — e não deve ser servido bem passado. Custa R$ 56,00, a peça de 550 gramas. Assado na churrasqueira, em brasa produzida com lenha pré-queimada (que faz menos fumaça e não altera o gosto da carne) chega à mesa ao lado de acompanhamentos à escolha do cliente. Farofa com ovos (R$ 9,00) e vinagrete (R$ 7,00) são alguns exemplos. Outra sugestão, o entrecôte do madero combina uma peça de filé-mignon com molho à base de mostarda e manjericão, além de batata frita como guarnição (R$ 43,00). Os sanduíches têm um capítulo especial no menu. Montado em pão artesanal, o cheeseburguer clássico vem com hambúrguer de 260 gramas preparado com fraldinha, picanha e bife de chorizo, queijo cheddar e salada orgânica (R$ 27,50). O palmito assado na brasa com flor de sal pode abrir a refeição (R$ 29,40). Na premiada adega que o Madero compartilha com o Durski estão à disposição cerca de 2 000 rótulos de vinhos. Um deles, o chileno O. Fournier Centauri Blend 2008 custa R$ 96,00. O petit gâteau de doce de leite reina imbatível entre as sobremesas (R$ 19,90).

Rua Jaime Reis, 262, São Francisco, 3013-2300 (78 lugares). 12h/15h e 20h/0h (sáb. almoço até 16h; dom. sem intervalo 12h/23h). Cc: A, D, H, M e V. Cd: M, R e V. Manobr. Ar. (R$ 50,00) www.restaurantemadero.com.br. Aberto em 2004. $$$

O MELHOR COSTELÃO

Longo preparo: a peça inteira assa por cinco horas na churrasqueira

Nyck Costela no Rolete

Temperada apenas com sal grosso, a costela inteira do boi vai para a churrasqueira às 13h para estar no ponto às 18h, pouco antes da casa abrir para o jantar. Durante essas cinco horas, a grelha fica girando para que a peça asse por inteiro na brasa, o que faz com que a carne se desprenda do osso e chegue à mesa suculenta e macia. Por R$ 23,90, o cliente come à vontade o churrasco e os acompanhamentos: tomate, agrião, cebola crua, farofa, maionese, pão, salada de feijão-cavalo e arroz. Além disso, toda quinta-feira, há vaca atolada e, às sextas, arroz de carreteiro. A unidade do Bigorrilho trabalha com uma quantidade reduzida de acompanhamentos. Para combinar com a refeição, a bebida mais pedida é a cerveja. Original (R$ 5,30) e Serramalte (R$ 6,10) estão entre as preferidas da clientela. O costelão também é vendido para viagem, por R$ 29,90 o quilo, sem guarnições.

Rua Guilherme Pugsley, 1111, Água Verde, 3343-3395 e 7815-4869 (96 lugares). 18h/23h (sáb., dom. e feriados só almoço, 11h/15h30; fecha seg.). Cc: A, D, H, M e V. Cd: M, R e V; Rua Bruno Filgueira, 2397, Bigorrilho, 3335-1575 (90 lugares). 18h/23h (sáb. só almoço, 11h/15h30; fecha dom. e seg.). Cc: A, D, H, M e V. Cd: M, R e V. Aberto em 1996. $

A MELHOR COZINHA CONTEMPORÂNEA

Opção do menu degustação: truta, pasta de beterraba, neve de queijo de coalho, rúcula selvagem, feijão-de-corda e shiitake

Manu

Depois de passar por restaurantes estrelados, caso do Alinea, em Chigaco, e do Noma, em Copenhagen, e trabalhar como chef executiva da rede de hotéis Deville, a jovem cozinheira Manoella Buffara abriu a sua própria casa em janeiro deste ano. No pequeno salão, com capacidade para trinta pessoas, ela serve três menus degustação: com quatro (R$ 70,00), seis (R$ 87,00) e oito pratos (R$ 105,00). As receitas, que mudam todo mês, são feitas com técnicas contemporâneas que incluem uso de nitrogênio, cozimento em baixa temperatura e desidratação de alimentos. Um exemplo é a ceasar salad futurística. Uma releitura da clássica salada, combina molho de alface romana, gelatina de alface americana, brioche grelhado, pós de bacon e parmesão e sorvete no sabor do molho ceasar. Outra criação, a truta com pasta de beterraba vem ao lado de neve de queijo de coalho, rúcula selvagem, feijão-de-corda e shiitake. “ Gosto de transformar ingredientes muito simples em alta gastronomia”, afirma ela. Uma das sobremesas é batizada de terra em sua melhor textura. Reúne mingau de banana, sorvete de chocolate e de bolacha maisena, pós de bolo nega maluca, paçoca, pé de moleque e, por cima de tudo, um algodão-doce de paçoca. Para beber, o vinho Domaine Sorin Terra Amata Rose, do sul da França, custa R$ 80,00.

Alameda Dom Pedro II, 317, Batel, 3044-4395 (30 lugares). 19h30/23h30 (fecha dom. e seg.). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Couvert: R$ 18,00. Ar. (R$ 85,00) www.restaurantemanu.com.br. Aberto em 2010. $$$$

O MELHOR FRANCÊS

Steak au poivre: R$ 88,00 para duas pessoas

Île de France

Prestes a completar seis décadas de funcionamento, o restaurante francês mais antigo da cidade se consagra como um clássico da alta gastronomia curitibana. O sóbrio salão parece ter parado do tempo. Tem papel de parede, cadeiras com acolchoado em couro vermelho, luz bem baixa e Edith Piaf na trilha sonora. Copos e taças são de cristal e os talheres, de prata. À moda antiga, os garçons circulam com extrema discrição em seus uniformes alinhados, que incluem camisa branca e gravata borboleta preta. No menu, pratos tradicionais como o escargot à la bourguignonne, com molho de manteiga, alho e ervas (R$ 52,00, com seis unidades). O steak au poivre pode vir na sequência, acompanhado de tomate assado, bolinho de batata, batata palha e arroz (R$ 88,00 para duas pessoas). Entre os 120 rótulos de vinho da carta, o Bordeaux Réserve Speciale Domaines Barons de Rothschild 2007 custa R$ 104,00. Aromatizado com laranja, o creme brûlé encerra os pedidos (R$ 26,00).

Praça 19 de Dezembro, 538, centro, 3223-9962 e 3232-7220 (62 lugares). 19h/0h (sex. e sáb. até 1h; fecha dom.). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Ar. (R$ 80,00). Aberto em 1953. $$$$

O MELHOR ITALIANO

Pernil de cordeiro com pappardelle: R$ 84,00 para dois

Trattoria Boulevard

Com a saída do chef Celso Freire, o Guega Ristorante mudou de nome. Quem assumiu a cozinha foi o carioca Tarcísio Lopes que, apesar de ter feito algumas alterações no cardápio, manteve a excelência e a qualidade das receitas que conquistaram mais uma vez o júri de VEJA CURITIBA. Entre as novidades, o camarão ao molho de frutos do mar guarnecido por gratinado de mandioca custa R$ 119,00 e o pernil de cordeiro vem ao lado de pappardelle regado ao molho do assado, R$ 84,00. Um dos pratos que não saiu do menu foi o pappardelle com filé à parmigiana, que chega à mesa grelhado e não à milanesa (R$ 85,00). Todas as indicações servem duas pessoas. Antes, pode-se pedir a clássica bruschetta ao pomodoro (R$ 25,00 com oito unidades) ou o melão com presunto cru ao forno (R$ 33,00 para duas pessoas). Para beber, a adega conta com cerca de 400 rótulos. Um deles, o californiano J. Lohr Estates Seven Oaks Cabernet Sauvignon 2006 sai a R$ 104,00. Na lista de sobremesas, o clafoutis de goiabada, um tipo de torta rústica, vem com uma bola de sorvete de mascarpone (R$ 16,00).

Rua Voluntários da Pátria, 539, centro, 3023-8244 (74 lugares). 11h30/15h e 19h30/0h (dom. só almoço até 16h; fecha seg.). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Manobr. Ar. (R$ 30,00) www.trattoriaboulevard.com.br. Aberto em 2011. $$

O MELHOR JAPONÊS

Hadoque defumado com ovas de caranguejo: R$ 22,00

Kan Cozinha Japonesa

Pela terceira vez consecutiva, o restaurante administrado por Marcos Katsumi Anabuki abocanha o título da categoria. A moderna construção de 400 metros quadrados tem lounge, sushi bar, área com tatames e salas reservadas para eventos. No extenso cardápio, os pratos frios são preparados por Luciano Kawano mais dois suhimen assistentes e os quentes, pela equipe do chef Waldenir de Sousa. Entre as opções, a dupla de sushi de tartar de vieira com salmão (R$ 24,00) serve como entrada, assim como a de hadoque defumado com ovas de caranguejo (R$ 22,00). Para dividir, o shabu-shabu é indicado nos dias frios. Uma espécie de fondue oriental, reúne kamaboko, tikuwa (tipos de massa de peixe prensada), shimeji, shiitake, acelga, tofu e carne servidos com um caldo feito à base de alga e peixe (R$ 98,00). O encerramento fica por conta do tempurá de sorvete, sabor creme ou chocolate (R$ 11,00). Como bebida, saquê Hakushira tradicional (R$ 29,00, com 300 mililitros).

Avenida Presidente Getúlio Vargas, 3121, Água Verde, 3078-8000 (160 lugares). 18h/0h (qui. a sáb. até 1h; sáb. também almoço 12h/15h; dom. só almoço 12h/16h). Cc: A, D, H, M e V. Cd: M, R e V. Manobr. Ar. www.restaurantekan.com. Aberto em 2006. $$$

O MELHOR ORIENTAL

Em cada canto: congro sobre creme de guacamole, cebolas roxas e rústico de três castanhas (R$ 58,00)

Lagundri Contemporâneo

No meio do ano uma reforma ampliou a cozinha, agora exposta para o salão principal. Um enorme grafite com desenhos de carpas e pôsteres de filmes asiáticos compõem a nova decoração. Na recepção dos clientes, garçons tatuados e atenciosos refletem o clima descontraído da equipe comandada por Marcelo Amaral. Eles dão as dicas do menu que, apesar de listar pratos fixos, reserva algumas surpresas, de acordo com os ingredientes encontrados no dia. Isso porque o chef não trabalha com estoque e vai cotidianamente aos sacolões comprar peixes, carnes, especiarias, frutas e legumes. Os ingredientes frescos ele utiliza em receitas como a “nascendo em goa”, que leva filé de peixe (normalmente pescada-amarela) na chapa servido com purê de espinafre e salada de germinados (R$ 58,00). O congro sobre creme de guacamole, cebolas roxas e rústico de três castanhas custa o mesmo preço e ganha o apelido de “em cada canto”. Antes, a lula recheada com linguiça tailandesa temperada pode servir como entrada (R$ 24,00). Na ala dos doces, destaque para o pudim de lassi, típica bebida indiana feita à base de iogurte e cardamomo, que chega à mesa ao lado de uma calda de kiwi e wasabi por R$ 18,00. Para beber, o drinque montgomary combina suco de abacaxi, vodca e beterraba (R$ 19,50).

Rua Saldanha Marinho, 1061, centro, 3232-7758 (65 lugares). 19h/23h30 (fecha dom.). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Manobr. Ar. (valor variável) www.lagundri.com.br. Aberto em 2004. $$$$

A MELHOR COZINHA DE PEIXES
E FRUTOS DO MAR

Camarão do Karlos: no vapor, guarnecido de panquecas recheadas com mix de cogumelos e queijo brie (R$ 69,00 para duas pessoas)

Bar do Victor

Francisco Urban assumiu a administração do restaurante fundado por seu falecido sogro, Victor Schiochet, em 1999. De lá pra cá ampliou os negócios e, nos últimos cinco anos, criou o Bistrô e a Petiscaria do Victor. Em todas as casas do grupo, os pescados são a estrela do cardápio. Trazidos principalmente do litoral do Paraná e de Santa Catarina, os peixes e frutos do mar aparecem em receitas que já se tornaram clássicos no Bar do Victor. Uma delas é a casquinha de siri, vendida por unidade a R$ 11,00. A moqueca capixaba também está na lista e custa R$ 69,00 com camarão e R$ 61,00 sem. Ambas servem duas pessoas. Entre as criações mais recentes, o camarão do Karlos merece destaque. Cozido no vapor, chega na companhia de panquecas recheadas com mix de cogumelos e queijo brie (R$ 69,00 para duas pessoas). Para acompanhar, o cava Don Roman Brut custa R$ 44,00 a garrafa ou R$ 10,00 a taça. Cheesecake com calda de frutas vermelhas figura entre as sobremesas (R$ 9,00).

Rua Lívio Moreira, 284, São Lourenço, 3353-1920 (190 lugares). 11h45/14h30 e 18h30/23h30 (sáb. almoço até 16h e jantar até 0h; dom. só almoço até 16h; fecha seg.). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Ar. (R$ 30,00) www.pierdovictor.com.br. Aberto em 1969. $$

A MELHOR PIZZARIA

Juventus: mussarela, pimentão vermelho assado e azeitonas verdes (R$ 42,00 com seis pedaços e R$ 47,00 com oito)

Mercearia Bresser

Vencedora em 2009, a casa retoma a posição no pódio e é eleita bicampeã da categoria. Com dois endereços na cidade, segue o padrão das pizzarias paulistanas. Na decoração, paredes de azulejo branco contrastam com os móveis de madeira escura e tijolinhos aparentes. No cardápio, pizzas finas, leves e com borda generosa. O segredo está no preparo da massa, que descansa de um dia para o outro na geladeira antes de ser levada ao forno a lenha. O cliente tem 35 opções de recheio à escolha. Com mussarela, mussarela de búfala, tomate e manjericão, o que leva o nome da casa custa R$ 46,50, com seis pedaços, e R$ 51,50, com oito. Outra opção, a vila judite vem com presunto defumado, mussarela e catupiry (R$ 44,50 e R$ 49,50). Já a juventus ganha, além do queijo, pimentão vermelho assado e azeitonas verdes (R$ 42,00 e R$ 47,00). Enquanto se espera o pedido, vale beliscar o pão de linguiça (R$ 9,50). Entre os 140 rótulos de vinho da carta, o chileno Laura Hartwig Reserva Cabernet Sauvignon sai por R$ 98,00. Para adoçar, bistrelo: palitos crocantes feitos com massa de pizza sobre doce de leite (R$ 14,00).

Avenida Sete de Setembro, 5831, Batel, 3029-0880 (200 lugares). 18h30/0h. Cc: D, M e V. Cd: M, R e V. Manobr. Ar. (R$ 25,00) ; Avenida Munhoz da Rocha, 530, Cabral, 3053-0880 (200 lugares). 18h30/0h. Cc: D, M e V. Cd: M, R e V. Ar. (R$ 25,00) www.merceariabresser.com.br. Aberto em 2005. $

O MELHOR VARIADO
E A MELHOR CARTA DE VINHOS

Seleção premiada: 2 000 rótulos de 23 nacionalidades

Durski

Após dois meses de reforma a casa chefiada por Júnior Durski reabriu as portas em julho deste ano. A nova decoração revela, por trás da discreta fachada branca, um salão clássico e suntuoso, com chão aquecido e móveis no estilo Luís XV. Papéis de parede com desenhos de arabescos e dois lustres de cristal belga completam a pompa, que ainda inclui toalhas de linho e um armário chamado “Le Club”, onde são guardados talheres de prata e guardanapos personalizados dos clientes mais assíduos. Da cozinha saem receitas como o confit de pato ladeado por maçã caramelada, calda de frutas vermelhas e creme de batata e o linguado aos três molhos e arroz (ambos por R$ 69,00). O petit gâteau de goiabada com calda de queijo Serra da Estrela pode finalizar a refeição (R$ 39,00). Para escoltar os pedidos, o restaurante tem à disposição 2 000 rótulos de vinhos de 23 nacionalidades. A carta com 193 páginas, eleita a melhor do Brasil pelo GUIA QUATRO RODAS 2011, leva o prêmio da categoria nesta edição de VEJA CURITIBA. Entre as preciosidades está uma coleção de 340 garrafas do francês Château d'Yquem, considerado o melhor vinho de sobremesa do mundo. A mais antiga, safra 1904, custa R$ 56 000,00. Para uma opção de boa relação qualidade-preço, o consultor Jorge Ferlin indica o português Quinta do Cachão Reserva 2008 (R$ 79,00) ou o francês Clos Floridène 2005 (R$ 149,00).

Rua Jaime Reis, 254, São Francisco, 3225-7893 (38 lugares). 19h45h/23h (sex. e sáb. até 23h30; fecha dom. e seg.). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Manobr. Ar. (R$ 40,00) www.durski.com.br. Aberto em 2002. $$$$

BOM E BARATO

Codorna marinada em vinho branco com polenta : R$ 28,70

Cantina do Délio

O movimento em frente à casa de madeira pintada de verde instalada em uma esquina no Alto da XV chama a atenção de quem passa pela rua. Mesmo com quatro ambientes e capacidade para 140 pessoas, as filas na porta da cantina são comuns. A decoração composta por quinquilharias como garrafas penduradas e objetos antigos cria uma atmosfera aconchegante e propícia para um almoço em família. No cardápio, as sugestões incluem dezesseis pratos fixos e sete opções diárias. Como entrada, há berinjela recheada de tomate, mussarela de búfala e gratinada com parmesão por R$ 16,80, para duas pessoas. Na sequência, o penne alla margherita é um clássico. Preparado com manjericão, mussarela de búfala e tomate sai da cozinha em dois tamanhos: “para quem come pouco” (R$ 16,10) e “para quem come muito” (R$ 19,40). Mais elaborada, a codorna marinada em vinho branco é acompanhada de polenta ou tagliatelle na manteiga de sálvia (R$ 28,70). Entre as bebidas, o vinho tinto italiano Primitivo Di Puglia custa R$ 39,00. De sobremesa, tiramisu (R$ 8,00).

Rua Itupava, 1094, Alto da XV, 3078-0010 (140 lugares). 11h30/16h e 17h/0h (dom. só almoço). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. www.cantinadodelio.com.br. Aberto em 2006. $